‘Somos inúteis servos: fizemos o que devíamos fazer’
Lc 17, 10
Texto Que Faz Pensar
Demasiadas missas… e tão poucas mesas
Há padres que celebram seis, sete, oito missas num só fim de semana.
Correm de aldeia em aldeia, de igreja em igreja, como quem apaga fogos, como quem tenta segurar um edifício que já racha pelas fundações. E o que era dom, festa e encontro, transforma-se em cansaço, repetição, ritual vazio.
A Eucaristia nasceu à mesa.
Jesus não instituiu um cerimonial, instituiu uma refeição.
Partiu o pão, partilhou a vida, pôs-se ao lado dos pobres, dos pecadores, dos esquecidos.
E disse: “Fazei isto em memória de mim.”
Mas esse “isto” não era apenas o rito. Era a mesa aberta, a fraternidade, a comunhão que nasce da partilha.
Hoje, muitos já não reconhecem ali o gesto de Jesus.
Uns vão à missa como quem cumpre um dever.
Outros esperam apenas a comunhão rápida, ou um pedido atendido, ou uma intenção por um defunto.
E assim se perde o essencial: a experiência de sermos corpo, de sermos comunidade, de sermos família.
A Igreja, cansada e envelhecida, multiplica missas…
Mas multiplica vida?
Multiplica mesas onde todos cabem?
Ou estamos apenas a manter de pé um ritual que já não fala, já não aquece, já não desperta sede de Deus?
Jesus quis uma mesa larga, onde houvesse pão para todos, dignidade para todos, amor para todos.
Não um privilégio clerical, mas um direito cristão: celebrar a Sua presença no meio de nós.
E enquanto faltam padres e sobram missas, faltam comunidades vivas, e sobram bancos vazios.
O risco é grande: a Igreja desmorona-se não pelo ataque de fora, mas pelo vazio de dentro.
Quando esquecemos que o que salva não é a repetição, mas a vida partilhada.
Não a quantidade de missas, mas a intensidade da comunhão.
E talvez seja tempo de parar, olhar de frente e voltar ao começo:
à mesa de Jesus.
À simplicidade do pão repartido.
À beleza de uma comunidade que aprende a viver da solidariedade, da escuta e do amor.
Porque se a missa não nos leva a partilhar a vida, a cuidar uns dos outros, a construir fraternidade… Então já não é memória de Jesus. É apenas um eco distante do que Ele sonhou.
João Torres é padre católico na arquidiocese de Braga.

Início da Catequese 2025-2026
4 de Outubro
5 de Outubro


Demasiadas missas… e tão poucas mesas
Há padres que celebram seis, sete, oito missas num só fim de semana.
Correm de aldeia em aldeia …

XXVIII Domingo do Tempo Comum
12 de Outubro, 2025
Sugestão de Cânticos

XXVII Domingo do Tempo Comum
5 de Outubro, 2025
Sugestão de Cânticos

XXVI Domingo do Tempo Comum
28 de Setembro, 2025
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Início da Catequese 2025/2026
4 de Outubro em Alvor e Montes de Alvor
5 de Outubro na Penina

XXV Domingo do Tempo Comum
21 de Setembro, 2025
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Missas
Alvor – Montes de Alvor – Penina
Sábado
16h00 – Alvor
17h30 – Montes de Alvor
19h00 – Alvor (em inglês)
Domingo
10h00 – Alvor
12h00 – Penina
Quarta-Feira
19h00 – Montes de Alvor
Quinta-Feira
19h00 – Alvor
Sexta-Feira
19h00 – Alvor
Atendimento para casamentos e batismos
Todas as questões processuais relativas a casamentos e batizados, da paróquia de Alvor, são tratadas presencialmente na SECRETARIA PAROQUIAL, em Alvor, no seguinte horário:
Quintas-feiras entre as 15h30 e as 17h30
Consulte AQUI a página da Liturgia para conhecer as normas para admissão ao batismo.