Mais de 200 pessoas reuniram-se em festa para celebrar o Dia da Paróquia em Alvor
Estádio da Restinga 20 de Julho de 2025
Comunidade celebrou em festa o Dia da Paróquia.
A comunidade paroquial de Alvor, presidida pelo padre Abílio Cardoso, viveu, no domingo, dia 20 de Julho, um dia muito especial. A Festa principiou com a celebração de uma Eucaristia, escola de gratidão e de vida, e foi um momento forte de verdadeira alegria, fraternidade e festa. Viveram-se momentos fortes de graça, beleza e harmonia.
Na homilia, o padre Abílio, que presidiu à celebração, no seguimento das leituras do dia, focou fortemente o tema da hospitalidade. A primeira leitura propõe-nos o exemplo de Abraão, o homem que não se importa de gastar tempo com o “outro”. Quando aparecem junto da sua tenda três visitantes inesperados, Abraão acolhe-os, prepara-lhes um banquete, oferece-lhes o que tem de melhor. Em cada pessoa que nos “visita”, é Deus que vem ao nosso encontro. O tempo que gastamos a acolher e a cuidar dos nossos irmãos é um tempo que enche de significado a nossa vida. Na segunda leitura, Paulo fala aos cristãos de Colossos da sua experiência: ele tem-se esforçado por testemunhar em todo o lado o projeto salvador de Deus revelado em Cristo. Espera que também os cristãos de Colossos se disponham a construir as suas vidas à volta de Cristo. Nesse sentido, exorta-os a viverem numa comunhão cada vez mais perfeita com Cristo, pois é em Cristo que os crentes encontrarão a salvação e a vida em plenitude. No Evangelho, duas irmãs – Marta e Maria – acolhem Jesus na sua casa. Marta prepara para o hóspede uma boa refeição; Maria senta-se aos pés de Jesus, a escutar o que Jesus diz. São duas atitudes válidas, próprias do discípulo. Mas Lucas, o narrador deste episódio, aproveita para sugerir que a escuta da Palavra de Jesus deve preceder a ação. A ação sem a escuta de Jesus torna-se mero ativismo que, mais tarde ou mais cedo, se esvazia de sentido. Referindo-se depois ao Dia da Paróquia, um lugar de hospitalidade por excelência, o padre Abílio desafiou todos os presentes a estarem cada vez mais atentos às necessidades dos outros, a disponibilizarem-se para integrar os Movimentos e Obras paroquiais e a trabalhar, de forma ativa e empenhada, pela criação de laços verdadeiramente fraternos que dissipam anonimatos e ajudam a construir uma verdadeira comunidade em que cada um tem um lugar próprio, único, que ninguém mais poderá ocupar.
Depois da homilia, utilizando-se uma dinâmica simples, mas muito sugestiva, em que foram acesas, a partir do Círio pascal colocado no centro do recinto, as 12 velas que o rodeavam, simbolizando cada um dos Movimentos e grupos paroquiais, todos as pessoas, com o presidente da celebração, renovaram o seu compromisso com a Igreja, testemunhando perante toda a comunidade cristã o seu amor a Jesus e a adesão entusiasmada ao Seu chamamento e missão de colaborar com Ele na construção do Reino.
Os cânticos que acompanharam a Eucaristia muito contribuíram para a beleza e harmonia de toda a celebração.
No final da Eucaristia, a festa continuou à volta da mesa dos alimentos partilhados, e puderam prolongar-se momentos de conversa e de partilha; momentos privilegiados para se estreitarem relações e aquecerem amizades. Só convivendo (vivendo com…) se podem criar e fortalecer laços de fraternidade que ajudem à construção de uma verdadeira comunidade, que é, afinal, um dos grandes objetivos do Dia da Paróquia.