Janeiro – Desde 12 de dezembro que decorre uma segunda fase de auscultação das igrejas locais, sob o mote “Como ser uma Igreja sinodal em missão”, tendo como referência o documento-síntese da primeira sessão do Sínodo universal.
17 de fevereiro – O Papa decide criar dez grupos de estudo para aprofundar, em dinâmica sinodal, outros tantos temas surgidos na primeira sessão do Sínodo mundial sobre a Sinodalidade, em resposta a um pedido formal dos membros da primeira assembleia do Sínodo.
14 de março – Entrada em funções dos dez grupos de estudo, enquanto é divulgada uma carta do Papa ao cardeal Mario Grech, secretário-geral do Sínodo, em que são dadas orientações para o lançamento e operacionalização dos grupos, definindo a temática de cada grupo:
1) Alguns aspetos das relações entre as Igrejas Católicas Orientais e a Igreja Latina;
2) A escuta do clamor dos pobres;
3) A missão no ambiente digital;
4) A revisão da Ratio Fundamentalis relativa à formação dos presbíteros, numa perspetiva missionária sinodal;
5) Algumas questões teológicas e canónicas em torno de formas ministeriais específicas;
6) A revisão, numa perspetiva sinodal e missionária, dos documentos que regulam as relações entre bispos, vida consagrada e agregações eclesiais;
7) Alguns aspetos da figura e do ministério do bispo (em particular: critérios de seleção dos candidatos ao episcopado, função judicial do bispo, natureza e condução das visitas ad limina apostolorum) numa perspetiva missionária sinodal;
8) O papel dos representantes pontifícios (núncios) numa perspetiva sinodal missionária;
9) Critérios teológicos e metodologias sinodais para um discernimento partilhado de questões doutrinais, pastorais e éticas controversas;
10) A receção dos frutos do caminho ecuménico nas práticas eclesiais.
Fevereiro-março – Decorrem diligências entre responsáveis da Igreja Católica alemã e altos responsáveis do Vaticano, para encontrar um caminho de diálogo, em torno das decisões do Caminho Sinodal alemão, centrado particularmente no processo, entretanto desencadeado, conducente à criação de um Conselho Sinodal.
29 de abril a 2 de maio – Encontro Mundial de Párocos para o Sínodo, com cerca de 300 participantes de todo o mundo, para refletir sobre “como ser uma Igreja local sinodal em missão” e partilhar experiências pastorais.
15 de maio – Termina o prazo para o envio das sínteses dos contributos nacionais da segunda fase de auscultação entre as Igrejas e locais e/ou produzidos a nível nacional, para serem enviados à Secretaria-Geral do Sínodo, juntamente com as boas práticas recolhidas.
14 de junho – Termina em Roma uma reunião de dez dias com a participação de 20 teólogos (mulheres e homens, bispos, padres, homens e mulheres consagrados e leigos) de diferentes continentes, que trabalhou nos 107 relatórios das conferências episcopais e das Igrejas católicas orientais e mais de 175 de outras entidades internacionais.
9 de julho – Em resultado de uma segunda etapa de “profunda escuta”, é apresentado no Vaticano o Instrumentum Laboris documento que será a base dos trabalhos da segunda sessão do Sínodo universal.
2 a 27 de outubro – Desenrola-se no Vaticano a assembleia final do Sínodo dos Bispos sobre a sinodalidade, o culminar de um processo de escuta e oração que o Papa Francisco lançou no outono de 2021.
25 de novembro – O Papa Francisco publica uma nota para acompanhar o Documento Final da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, como “restituição do que amadureceu” desde 2021, por meio da escuta e do discernimento, e como um “guia autorizado” para a vida e missão da Igreja.