Na nossa paróquia terá lugar um tempo de Confissões Quaresmais. Contaremos com a presença de vários presbíteros para acolher no sacramento da reconciliação quem o desejar:

Alvor: 19 Março, 18h-19h30

Montes Alvor: 20 Março, 19h30

Penina: 24 Março, 15h-18h

Publica-se uma proposta de Exame de Consciência, a partir de uma publicação, da Abadia de Montserrat, na Catalunha.

EXAME DE CONSCIÊNCIA

Amor a Deus

    • Amo Jesus com todas as minhas forças? Ou há outras atrações que me dominam e impedem de me entregar a Jesus e ao seu Evangelho sem reserva?
    • Reconheço-me como amado por Deus e tenho vontade de dar a conhecer este amor aos outros?
    • Sinto-me verdadeiramente filho de Deus? Dedico tempo a escutar a sua Palavra, dou tempo à oração, como um verdadeiro encontro entre amigos, Deus e eu?
    • Nos momentos de provação, conservei a esperança ou, pelo contrário, entreguei-me ao pessimismo e esqueci-me de Deus?
    • Festejo o domingo como um dia de alegria e de reconciliação, e participo com atenção e ativamente, na celebração da Eucaristia?

Amor à Igreja

    • Amo a Igreja como o lugar do meu encontro com Cristo? Partilho com generosidade as dificuldades e os sofrimentos da comunidade a que pertenço?
    • Dou o meu melhor para amar a vida comunitária da minha paróquia, do meu grupo, da minha comunidade ou, pelo contrário, zango-me facilmente pelas suas imperfeições? Critico os seus defeitos, em vez de ser parte ativa na renovação da vida da comunidade e da Igreja?
    • Tenho uma fé aberta a novas possibilidades, procurando uma unidade e um amor maior entre os cristãos, abrindo novos caminhos para os jovens? Pelo contrário fecho-me numa visão sectária da Igreja e desprezo os que não pensam como eu?
    • Amo os pastores da comunidade cristã? Ajudo-os nas suas dificuldades e sinto-me solidário com o seu sofrimento para tornar Jesus presente no meio das mulheres e dos homens?
    • A minha fé é firme? Esforço-me para ter uma formação cristã de acordo com as exigências do mundo de hoje, para dar a conhecer Jesus-Cristo aos meus irmãos?

Amor ao próximo

    • Amo verdadeiramente os outros, começando pela minha família (marido/mulher, os filhos, os pais, os irmãos)? Desejo sinceramente o seu bem? Sei “perder o meu tempo” para o seu bem?
    • Estou sempre pronto a compreendê-los e a perdoar-lhes? Pela minha maneira de agir, faço tudo para que aprendam a conhecer Deus? O que faço para poupar-lhes o sofrimento? Será que a alegria transparece à minha volta? Conservo o rancor infinitamente?
    • Sei amar cada pessoa por ser quem é (e não pelo que faz), pelo seu valor aos olhos de Deus (e não pelo proveito que posso receber)? Tenho o cuidado de respeitar, fomentar e melhorar a liberdade dos outros?
    • Tenho um verdadeiro cuidado pelos pobres, pelos doentes, pelos marginalizados e pelos excluídos? Dou o melhor de mim para acabar com as desigualdades entre os homens?
    • Considero com responsabilidade os meus deveres cívicos e políticos? Procuro de verdade o bem comum, ou prefiro obter vantagens pessoais ou partidárias?

Vida Pessoal

    • Tenho o desejo, talvez inconsciente, do poder, do autoritarismo e do domínio? Sei esquecer-me de mim próprio?
    • Sou generoso com os outros? Como administro o meu dinheiro e os meus bens materiais? A preocupação com as coisas superficiais retira-me a liberdade de espírito?
    • Trabalho com entusiasmo e responsabilidade? Faço tudo o que devo fazer, ou carrego para cima dos outros o que é da minha obrigação? O meu interesse em adquirir conhecimento é justo, ou procuro que outros fiquem para trás?
    • Como distribuo o meu tempo livre e de descanso? São uma oportunidade para melhorar a minha saúde física e mental, para me instruir, para estimular a vida de família?
    • Na expressão da minha afetividade e sexualidade, como me dou e acolho o corpo de quem amo? Como templo do Espírito Santo ou como objeto de uso e consumo?
    •  Como vivo a fidelidade à pessoa a quem me prometi por inteiro, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza ao longo da vida em comum?
    • Como vivo o apelo à castidade (em qualquer estado de vida), no cuidado pela integridade do meu corpo e do corpo dos outros?

Cuidado pela criação (LS 16) 

    • Como vivo a relação íntima entre os pobres e a fragilidade do planeta? Aceito, tenho a convicção sincera de que tudo está estreitamente interligado no mundo?
    • Procuro outras maneiras de entender a economia e o progresso? Reconheço o valor próprio de cada criatura, no sentido humano da ecologia?
    • Ponho em causa a cultura do descarte? Converto-me a um novo estilo de vida, mais simples, mais austero e de partilha?