VEM AÍ O TRÍDUO PASCAL, OK?...
A Igreja celebra o Tríduo Pascal desde os primeiros tempos da sua existência. Sempre o celebrou em três dimensões que se completam entre si: Paixão, Morte e Ressurreição.
O Tríduo Pascal começa com A Missa Vespertina de Quinta-Feira Santa e tem o seu momento mais alto na Vigília Pascal.
Em Quinta-Feira Santa faremos memória da eucaristia como fonte permanente da vida eclesial, do ministério ordenado que preside à comunidade presidindo à eucaristia, de toda a comunidade como assembleia santa, do serviço (lava-pés) como testemunho da diferença cristã.
Na tarde de Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão do Senhor. Nela salientamos três momentos: Liturgia da Palavra, Adoração da Cruz e Comunhão Eucarística.
O Sábado Santo é, por excelência, um dia de silêncio, de meditação, de profundo recolhimento. A Vigília desta Noite Santa propõe-nos o mapa da História da Salvação, desde o Fogo, a Luz, as Águas do Batismo até à Ressurreição. A Vigília Pascal é o coração da liturgia cristã, o centro do Ano Litúrgico e a “Mãe de todas as vigílias” (Santo Agostinho). Nesta Vigília, os cristãos reúnem-se para celebrar, na Esperança e na Alegria, o grande acontecimento da salvação oferecida por Jesus Cristo. E tu, que te dizes cristão, onde é que vais estar esta noite?…
A Liturgia da Palavra sublinha, nestes dias, a entrega de Jesus na Eucaristia e na Cruz, a sua passagem da morte para a vida.
Em Quinta-Feira Santa usam-se os paramentos brancos, na Sexta-Feira Santa, os vermelhos, e na Vigília Pascal, de novo, os brancos. Encontras uma breve explicação sobre a simbologia da cor dos paramentos no nosso pocast sobre a Missa, na Lição nº 2.
Nestes três dias, percorramos o itinerário de Jesus, tornando-nos solidários com Ele na Paixão e na Morte, para o sermos também na Ressurreição.